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sexta-feira, 14 de junho de 2013

PENSANDO A COMPAIXÃO HUMANA





       Ao que parece a compaixão é a mais humana das virtudes responsável por definir aquilo que nos humaniza, que nos tornam seres melhores mais próximos dos nossos semelhantes. A compaixão nos abre ao outro com a possiblidade do amor dolorido, com a possibilidade de se solidarizar e compartilhar a dor que é estranha a nós.  


            No exercício da compaixão alguns elementos estão implicados como o assumir a paixão do outro,  está ao seu lado e sofrer com ele. O interessante é que nenhuma ciência social nem biológica tem uma explicação plausível para mensurar porque um homem é capaz de socorrer uma criança que chora, arriscado sua própria vida para salva-la. Essa falta de explicação supera a expressão de racionalidade que todo ser humano carrega consigo.


            A compaixão é um mistério que o ser humano tem de melhor, acredito que é fruto do amor que ele traz no coração, algumas qualidades são essenciais para a paz de espírito e é a atitude humana de afeição e compaixão que nos leva a nos interessar pelo outro, pautada principalmente no respeito e no limite do desprendimento a situação do outro.


  A efetivação da prática da compaixão baseia-se no reconhecimento de que o direito dos outros à felicidade pode e deve ser idêntico ao direito à nossa felicidade. Tenho sentido esse sentimento de compaixão depois que fiquei doente, entre parentes, amigos novos e antigos da parte de pessoas de  quem nem esperava tal atitude e acredito que a natureza humana pode ser gentil e compassiva. Compaixão, responsabilidade e solidariedade são valores fundamentais para salvarmos o mundo e as nossas vidas do cinismo, da indiferença e da desumanização tão comuns de nossa era.


            Mesmo que a nossa vida e o mundo não se transforme com a velocidade de nossas ações, é sempre possível transformar a nossa própria vida contribuíndo com a melhoria da vida do outro. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

SENSIBILIDADES




            Segundo o dicionário Houaiss, sensibilidade significa emoção e sentimentos, qualidade de quem experimenta compaixão, simpatia e ternura daí imagino, porque as pessoas nunca demonstram fraqueza, sempre dizem que a família, trabalho, negócios, dinheiro tudo vai sempre bem e ainda acrescentam com um "Graças a Deus". 


            Um dos maiores dilemas do homem moderno é saber como conciliar razão e emoção, como é possível conciliar essas duas propriedade que parecem tão antagônicas, mas que na verdade se completam. A razão não é uma coisa a parte está intrinsicamente ligada a sensibilidade e ao subjetivismo, àquilo que existe de mais íntimo em cada um. 


            Como podem coisas tão fundamentais como a sensibilidade passar de moda? e o que é essa razão? É aquilo que é produto de um cálculo e as pessoas acreditam que basta para dá sentido à vida. Tem coisas ligadas à sensibilidade como a referência de felicidade, além do materialismo puro, que acabam sendo esquecidas. Na contemporaneidade o ideal é se mostrar sempre bem, e feliz, é só fazer um pequeno passeio pelas redes sociais, onde todos se dizem felizes e possuem receitas prontas de uma vida ideal, para se comprovar isso, mas, na verdade nunca se sabe o que o outro sente.


            Hoje me pus a pensar será se alguém ainda se sensibiliza vendo um filme do Chaplin?